A escolha do nome do filho não é uma tarefa fácil e exige muita responsabilidade, afinal, é uma herança carregada para a vida toda. O nome é parte da identidade de uma pessoa e pode ser motivo de orgulho ou vergonha.
Na verdade, o nome que recebi não é meu, foi de outra pessoa antes de me pertencer, não foi criado para mim, mas como deu muito trabalho fazer a escolha, meus pais quiseram poupar seus esforços e me deram o nome da primeira filha que não vingou.
Mesmo assim, vou à explicação. O meu pai cismou com "Roberta" por causa da tal música "Roberta, perdona me..." E a minha mãe era super fã do Roberto Carlos, a quem homenageou com o nome do primogênito. Então o filho já era Roberto, a filha seria Roberta, sem problemas, os dois estavam de acordo.
O problema foi o modismo do nome composto... Aí meu pai sugeriu (ou impôs) que fosse "Gleiciane", mas minha mãe era apaixonada pelo nome "Ângela". Nenhum deles cedia e resolveram, para atender à vontade dos dois, fazer a junção. E assim ficou "Gleyciângela" (O "y" é culpa do pessoal do cartório)... Algumas junções não são bem sucedidas, mas eu, particularmente, adoro o fato de ter um nome exclusivo!
Pois é, nome é o que não me falta!!! E para completar, arrumaram-me um apelido e todos os nomes tão caprichosamente escolhidos ficaram sem serventia (pelo menos entre os parentes mais chegados)!!!
E eu, enquanto mãe, também fiquei indecisa na hora da escolha do nome. Considerei alguns fatores importantes: Pensei na sonoridade do nome com o sobrenome, pesquisei o significado,pensei no grau de dificuldade para aprender a escrevê-lo e na ordem que ficaria na chamada (não é bom estar entre os primeiros, nem entre os últimos)...IAN = Deus é gracioso.
Tema para a próxima produção textual: "Qual é a história do seu nome?"
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